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segunda-feira

Brigada Militar descarta operação especial para localizar réu do caso Eliseu

Acusado consta no sistema da polícia como foragido, mas não foram montadas barreiras especiais para evitar a fuga

Comandante do BOE diz que não estão sendo feitas buscas a
 foragido<br /><b>Crédito: </b> LUIS GONCALVES / 
CPMemória
Comandante do BOE diz que não estão sendo feitas buscas a foragido
Crédito: LUIS GONCALVES / CPMemória
Comandante do BOE diz que não estão sendo feitas buscas a foragido
Crédito: LUIS GONCALVES / CPMemória
  
A Brigada Militar não fará nenhum tipo de operação para localizar Robinson Teixeira dos Santos, o Robinho, acusado de ter participado do homicídio do ex-secretário municipal da Saúde, Eliseu Santo. Conforme o comandante do BOE, tenente-coronel Silanus Mello, não foi feito nenhum alerta especial para os batalhões da BM nas demais cidades do Estado, mesmo nos municípios na fronteira do Rio Grande do Sul com Uruguai, Argentina e Santa Catarina.

Ainda segundo o tenente-coronel, o acusado pode estar escondido em qualquer lugar. “Ele pode ter fugido do Estado, como pode estar refugiado em Porto Alegre. Mas não há nenhuma operação especial, ele consta como foragido e, se for detido em alguma barreira policial, será preso”, argumenta.

A situação é praticamente a mesma na Polícia Civil. O titular da Delegacia de Capturas, Eduardo de Oliveira César, afirmou que Robinson está na lista de foragidos que estão sendo procurados pela polícia, mas não há também nenhuma ação especial de busca.

Robinho teve mandado de prisão expedido pelo Ministério Público na quinta-feira. Ele é suspeito de conduzir Eliseu Pompeu Gomes, Fernando Treib Kroll, o Alemão, e Marcelo Dias Souza para a rua Hoffman, no bairro Floresta, no dia 26 de fevereiro, para matar o então secretário Eliseu Santos.

Os demais acusados estão presos, desde a quinta-feira, quando o Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar cumpriu os mandados.

Novo habeas corpus

Nesta segunda-feira, a defesa de Marco Antônio Bernardes, ex-assessor jurídico acusado pelo MP como um dos três mandantes da morte de Eliseu Santos, irá entrar como novo pedido de habeas corpus. O primeiro foi negado no sábado.

Com o fim do sigilo de justiça sobre o inquérito, o advogado Marcos José Stefani espera conseguir mais provas para tentar novamente a liberdade de Bernardes. Ele está em uma cela individual, no Presídio Central de Porto Alegre.

Também estão presos no mesmo local Jorge Renatto Hordoff de Mello, representante da empresa de segurança privada Reação, Marcelo Machado Pio, que se apresentava como gerente da empresa, e Marcelo Dias Souza, integrante da quadrilha de roubo a carros que teria sido contratada pelos três para a execução de Eliseu Santos.

Denúncias de propina

No ano passado, Mello foi à Câmara de Vereadores acusar Bernardes de exigir pagamento de propina em nome de Eliseu Santos. O secretário negou as acusações, rompeu contrato com a Reação e demitiu Bernardes do cargo em comissão.

Eliseu Santos encaminhou denúncia à 17ª Delegacia de Polícia, que, na época, indiciou Bernardes, Mello e o enteado do ex-assessor jurídico. O inquérito foi remetido ao Ministério Público, que continuou as investigações e entregou o inquérito à Justiça justamente no dia em que Eliseu Santos foi morto, em 26 de fevereiro. Ele era testemunha do caso.

Duas teses, uma morte

O inquérito da Delegacia de Homicídios foi encaminhado à Justiça e divulgado à imprensa no dia três de março, com o indiciamento de três pessoas por latrocínio. Na quinta-feira passada, 1º de abril, o Ministério Público encaminhou denúncia contra oito pessoas por assassinato encomendado por vingança.


     Ouça o áudio: Tenente-coronel Silanus Mello, comandante do BOE

Um comentário:

  1. As demandas judiciais duram de 5 a 10 anos e alguns dos principais motivos são

    1- A falta de localização de bens para penhora;
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