NATAL FURUCHO | presidencia@correiodopovo.com.br
É basicamente o que diz a terceira lei de Newton: para cada ação do corpo A, o corpo B emitirá a mesma força, na mesma direção, mas em sentido contrário. Isto é, a força que impulsiona o veículo para cima sofre força contrária, com a mesma potência, que o puxa para baixo. Também chamada de princípio da ação e reação, esta lei da física se aplica perfeitamente aos diversos modelos de competições enfrentados na vida.
Por exemplo, se um indivíduo cresce na empresa e alcança o posto de chefia devido ao trabalho por ele apresentado, certamente surgirão pessoas agindo contra, por não aceitarem ficar para trás. Estas, sempre que for preciso, puxarão com facilidade o tapete de quem quer que seja.
Entre as empresas, o princípio é o mesmo. Se um cliente vai para lá, a concorrente puxa para cá com a mesma intensidade, oferecendo descontos e vantagens para manter sua carteira intacta.
Até aí, tudo bem, mas quando os corpos A ou B começam a jogar sujo, a situação passa de concorrência para guerra, ou seja, haverá deformidade no processo, ocasionada pela falta de ética por parte de um dos atores.
Durante anos, vimos isso ocorrer em diversas partes do mundo. Na África, o Apartheid, negros para um lado e brancos para o outro; na China, o comunismo, um manda e 1 bilhão obedece; em Cuba, o totalitarismo, um chefe de Estado dita todas as regras, inclusive de consumo. Graças a Deus, alguns desses modelos já não existem mais, sendo possível observar mudanças radicais na África do Sul. Com o fim do Apartheid, brancos e negros construíram um novo país, mais uniforme e competitivo, a ponto de neste ano sediar a Copa do Mundo de Futebol.
Infelizmente, em Cuba ainda temos o regime totalitário de Fidel Castro, que não possibilita a abertura do mercado, impedindo a milhões de cubanos o acesso aos melhores produtos do mercado mundial. Mas na China, por exemplo, a situação é bem diferente, desde que Den Xiaoping modificou a estrutura comunista do país criando o Socialismo de Mercado, o que propiciou aos empresários competirem livremente. Hoje, após 30 anos deste novo regime, a China tirou mais de 400 milhões de cidadãos da pobreza, figurando no cenário mundial como um dos maiores exportadores do planeta.
A lição da China deve ser aprendida por todos. Só vamos crescer igualitariamente se trabalharmos com as ferramentas da competência, que são o conhecimento e a qualificação profissional.
Por fim, ao voltarmos para a lei de Newton, não devemos esquecer: a mesma força que utilizo para o bem, ou para fazer o mal, voltará na minha direção, com a mesma intensidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
AGRADEÇO SEU COMENTÁRIO, E GOSTARIA DA SUA OPINIÃO SOBRE O QUE GOSTARIA DE VER NO BLOG.